O câncer em crianças e adolescentes é raro e completamente diferente dos tipos de câncer que ocorrem nos adultos. Atualmente no Brasil, com diagnósticos precoces (antecipados) e tratamento em centros especializados, cerca de 70% das crianças com câncer podem ser curadas. Ou seja, três em cada quatro crianças têm grandes chances de ter uma vida normal.
Diferente do câncer no adulto, o câncer infantil tem poucos fatores de risco (causas) conhecidos. Sabe-se, por exemplo, que no adulto, o fumo aumenta a incidência de câncer de pulmão. Já na criança existem poucos fatores ligados ao aparecimento de tumores. A leucemia, o câncer do sangue, é a forma mais comum de câncer infantil.
A prevenção, portanto, é um desafio para o futuro. E o importante agora é diagnosticar precocemente. Para que isso ocorra, a criança deve ter um acompanhamento médico adequado e rotineiro. Quando houver alguma dúvida a respeito dos sintomas é importante sempre procurar um pediatra e se necessário ouvir uma segunda opinião.
O medo da doença e a desinformação de alguns médicos acabam por atrasar e dificultar o tratamento. Além disso, a falsa idéia de que o câncer não tem tratamento, infelizmente, ainda é bastante comum e acaba por impedir o diagnóstico precoce. A oncologia pediátrica ou oncopediatria é a área da medicina que trata o câncer infantil e pode ser considerada a especialidade que mais cresceu nas últimas décadas, atingindo resultados satisfatórios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário